terça-feira, 25 de agosto de 2009

Curso de Medicina da UESB realiza Jornada em Diabetes Mellitus

Nos próximos dias 3, 4 e 5 de setembro, acontecerá a I JORNADA MULTIDISCIPLINAR EM DIABETES MELLITUS, organizada pela terceira turma do curso de medicina, constará de temas como Epidemiologia, Conceito e Classificação do Diabetes Mellitus, Políticas de Saúde do Município, Síndrome Metabólica, Diabetes Gestacional, Emergências, Importância da Dieta, Atividade Física, Cuidados de Enfermagem, Oxigenoterapia Hiperbárica, Novas Terapêuticas, dentre outros. A Jornada contará com o apoio de Professores da UESB bem como convidados, a exemplo da Profª Drª Ana Mayra Andrade – UEFS.
Contatos:
Colegiado de medicina: (77) 3425-9352
Organização: (77) 8809-6898

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Curso de análise de dados e redação científica (ADRC)

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O 1° CURSO DE ANÁLISE DE DADOS E REDAÇÃO CIENTÍFICA (ADRC) PROMOVIDO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, CEARGS E CENTER FOR AIDS PREVENTION STUDIES, UNIVERSITY OF CALIFORNIA SAN FRANCISCOCURSO DE ANÁLISE DE DADOS E REDAÇÃO CIENTÍFICA (ADRC)
Período: 19 a 30 de outubro de 2009
Aulas em turno integral, a serem realizadas em Salvador, BA
Pré-requisitos:
1. Estar pesquisando em DST/HIV/AIDS dispondo de dados coletados e organizados para análise e redação de artigo científico;
2. Dispor de banco de dados limpo, acompanhado de dicionário de variáveis em SPSS, Epi-Info ou Excel para análise durante o curso;
3. Apresentar carta de aprovação do Comitê de Ética de Pesquisa referente à pesquisa que gerou os dados que serão analisados durante o curso;
4. É altamente desejável a familiaridade com ferramentas de informática e de editoração de textos, bem como a capacidade de leitura de textos científicos na língua inglesa.
Processo seletivo, custos e financiamento:
1. Serão selecionados, por meio de análise das informações das fichas de inscrição e da qualidade dos bancos de dados, oito (08) participantes.
2. O treinamento é isento de qualquer taxa.
3. As despesas com transporte aéreo, hospedagem e alimentação para os participantes selecionados para o curso serão custeadas pela organização do curso, o qual se reserva o direito de negociações em pacotes para o grupo. Despesas com arranjos diferentes, estabelecidos pelos próprios participantes, ficarão sob responsabilidade dos mesmos.
A ficha de inscrição juntamente com o banco de dados integral deverá ser encaminhada por correio eletrônico para o e-mail: cursoadrc2009@gmail.com impreterivelmente até o dia 30/08/2009. O banco de dados não deverá conter identificação dos participantes da pesquisa. A UFBA manterá sigilo sobre o conteúdo do banco e o devolverá aos candidatos após a seleção. A divulgação dos aprovados ocorrerá no dia 11/09/2009 através de cartas aos aprovados e no site do CEARGS (http://www.ceargs.org.br/).

domingo, 23 de agosto de 2009

Influenza A (H1N1)

As Secretarias Estaduais de Saúde dos estados abaixo confirmaram o número de óbitos acumulados até o dia 21/08/09:
SESSP - São Paulo: 179 . SESRJ - Rio de Janeiro : 47. SESRS - Rio Grande do Sul: 93. SESPB - Paraíba: 02. SESPR - Paraná: 142. SESSC - Santa Catarina: 11
Até o dia 21/08/09 os seguintes estados (que não notificaram novos casos) continuam com a seguinte contagem de óbitos: BA 01, DF 01, MG 07, MS 01, PE 01, RO 01. (Fonte: MS)

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS MENINGITES NA BAHIA /2009

Em 2009, na Bahia, até a 32ª semana epidemiológica (15/08/2009), foram confirmados 768 casos de Meningites em todo o Estado , com 87 óbitos.
Quanto ao agente etiológico, 287 (37,3%) foram de origem bacteriana, 385 (50,1%) virais, 96 (12,5%) não especificadas e por outras etiologias. Dentre as bacterianas, destaca-se a Doença Meningocócica (DM) com 114 (14,8%) casos e 30 óbitos.
Em 2008, na Bahia, foram confirmados 1.279 casos de Meningites e 123 óbitos. Quando estratificado por etiologia foram: 441 (34%) de origem bacteriana, 659 (52%) virais e 179 (14%) não especificadas e por outras etiologias. A DM contribuiu com 137 casos e 26 óbitos.
Em Salvador, observou-se um aumento do número de casos da Doença Meningocócica em relação a 2007, com o incremento de 64,5%. Houve o predomínio do sorogrupo C com 88,8% dos casos sorogrupados.
Comparando 2009 com o ano anterior, até a 32ª SE, verifica-se que em Salvador ocorreram 37 casos e 12 óbitos por Doença Meningocócica, em 2008, 65 casos e 19 óbitos, neste ano. Quanto ao sorogrupo, continua o predomínio do sorogrupo C, em 2008 (89,2%) e 2009 (93,6%).

Os casos confirmados de DM na Bahia em 2009 ocorreram em 36 municípios, sendo que as maiores incidências foram registradas nos seguintes municípios: Nazaré (4ª Dires — Santo Antônio de Jesus) 10,9/100 mil habitantes (03 casos); Antônio Cardoso e Terra Nova (2ª Dires— Feira de Santana) ambos com 7,9/100mil hab. (01 caso); Itacaré (6ª Dires—Ilhéus) 7,4/100 mil hab.(2 casos) Ribeira do Amparo ( 11ª Dires — Cícero Dantas) e Andaraí (18ª Dires—Itaberaba) ambas com 6,8/100 mil hab. (01 caso), Iguaí (14ª Dires— Itapetinga) 6,8/100 mil hab. (2 casos) e Belo Campo (20ª Dires — Vitória da Conquista) 6,6/100mil hab. (01 caso).

DADOS ATÉ SE 32 (15/08/2009)
RECOMENDAÇÕES
• Todo paciente com suspeita de Meningite ou Meningococcemia deve ser hospitalizado. Em Salvador, a referência na rede pública é o Hospital Couto Maia EM Vitória da conquista é o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC)
• Notificar imediatamente à vigilância epidemiológica municipal para que sejam adotadas as medidas emergenciais de controle;
• Realizar a quimioprofilaxia dos contatos dos casos confirmados de Doença Meningocócica e Meningite por Haemophilus influenzae com Rifampicina em tempo oportuno (ideal até 48 h).
• Telefones para contato e informações:
- Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SESAB - (71) 3354-4707/3308
- CEVESP/SESAB - 0800-2842177 OU (71) 9994-1088
- Vig. Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador - (71) 2201-8642/8639

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O profissional de saúde frente à decisão da terapia tópica no tratamento de feridas

O tratamento bem sucedido de uma ferida começa com a correta identificação de sua causa, processo chamado de "Diagnóstico Etiológico da Ferida".
Visando proporcionar ao profissional de saúde realizar este diagnóstico eficazmente e consequentemente proporcionar um tratamento ideal as feridas, o HGVC proporcionará uma palestra para sua equipe: O profissional de saúde frente à decisão da terapia tópica no tratamento de feridas.


Palestrante: Enfermeira Eliana Mitsuko Ida Lage - Assessora Técnica e de Treinamento - BMN/Convatec; Pós graduação: Estomaterapia- Unitau/Taubaté, Prevenção e controle de Infecção Hospitalar-UGF/RJ, Enfermagem dermatológica-UGF/RJ.


- Utilização da linha Wound Therapeutics - BMD/convatec
- Manejo de feridas
- Protocolos Internacionais: Técnica Molndal e Método Jubilee
- Protocolos regionais: Aquacel Ag+ e SAF-Gel

Data: 02 de setembro de 2009
Local: Auditório do HGVC
Horários: 09h e 14h
Inscrições: Coordenação de Enfermagem HGVC

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Folhetos informativos do Ministério da Saúde - Influenza A(H1N1)

















Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HGVC na prevenção da gripe A

A Enfermeira Simone Galvão Coordenadora do Núcleo de Epidemiologia Hospitalar do HGVC fará em 18 de agosto às 19 horas no auditório da FAINOR palestra sobre Influenza A (H1N1). Importante salientar que todas as escolas devem manter sua equipe e alunos informados sobre a gripe A, enfatizando as medidas preventivas.

domingo, 9 de agosto de 2009

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS MENINGITES NA BAHIA /2009

8º Boletim Epidemiológico BA agosto/2009
Em 2009, na Bahia, até a 30ª semana epidemiológica (01/08/2009), foram confirmados 701 casos de Meningites em todo o Estado , com 80 óbitos.
Quanto ao agente etiológico, 261 (37,2%) foram de origem bacteriana, 359 virais (51,2%), 81 (11,5%) não especificadas e por outras etiologias. Dentre as bacterianas, destaca-se a Doença Meningocócica (DM) com 107 (15,3%) casos e 28 óbitos.
Em 2008, na Bahia, foram confirmados 1.279 casos de Meningites e 123 óbitos. Quando estratificado por etiologia foram: 441(34%) de origem bacteriana, 659 (52%) virais e 179 (14%) não especificadas e por outras etiologias. A DM contribuiu com 137 casos e 26 óbitos. Em Salvador, observou-se um aumento do número de casos da Doença Meningocócica em relação a 2007, com o incremento de 64,5%. Houve o predomínio do sorogrupo C com 88,8% dos casos sorogrupados.
Comparando 2009 com o ano anterior, até a 30ª SE, verifica-se que em Salvador ocorreram 36 casos e 10 óbitos por Doença Meningocócica, em 2008, 62 casos e 18 óbitos, neste ano. Quanto ao sorogrupo, continua o predomínio do sorogrupo C, em 2008 (81%) e 2009 (95,2%).
De acordo com o diagrama de controle de DM, em Salvador, os casos estão ocorrendo acima da média, sendo que na 1ª, 3ª, 6ª, 9ª, 10ª, 12ª, 15ª, 19ª ,20ª, 22ª e 23ª semanas estão acima do limite superior.
Os casos estão distribuídos por 11 Distritos Sanitários, a faixa etária dos casos variou de 3 meses a 64 anos,sendo que o maior risco de adoecer está na faixa etária de 1 a 4 anos (8,6/100 mil hab.) A maior incidência ocorreu no Distrito de Itapuã (6,4/100 mil hab.), com registro de 14 casos e 3 óbitos.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia e a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador vem adotando medidas de controle pertinentes com o uso da quimioprofilaxia em tempo oportuno.

Os casos confirmados de DM na Bahia em 2009 ocorreram em 35 municípios, sendo que as maiores incidências foram registradas nos seguintes municípios: Nazaré (4ª Dires — Santo Antônio de Jesus) 10,9/100 mil habitantes (03 casos); Antônio Cardoso e Terra Nova (2ª Dires— Feira de Santana) ambos com 7,9/100mil hab. (01 caso); Itacaré (6ª Dires—Ilhéus) 7,4/100 mil hab. (2 casos) Ribeira do Amparo ( 11ª Dires — Cícero Dantas) e Andaraí (18ª Dires—Itaberaba) ambas com 6,8/100 mil hab. (01 caso), Iguaí (14ª Dires— Itapetinga) 6,8/100 mil hab. (2 casos) e Belo Campo (20ª Dires — Vitória da Conquista) 6,6/100mil hab. (01 caso).

DADOS ATÉ SE 30 (01/08/2009)

RECOMENDAÇÕES
• Todo paciente com suspeita de Meningite ou Meningococcemia deve ser hospitalizado. A referência na rede pública é o Hospital Couto Maia;
• Notificar imediatamente à vigilância epidemiológica municipal para que sejam adotadas as medidas emergenciais de controle;
• Realizar a quimioprofilaxia dos contatos dos casos confirmados de Doença Meningocócica e Meningite por Haemophilus influenzae com Rifampicina em tempo oportuno (ideal até 48 h).
• Telefones para contato e informações:
- Diretoria de Vigilância Epidemiológica/SESAB - (71) 3354-4707/3308
- CEVESP/SESAB - 0800-2842177 OU (71) 9994-1088
- Vig. Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador - (71) 2201-8642/8639

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Reunião com escolas

Realizada em 05 de agosto reunião do NEP e NEH com coordenadores e supervisores das Instituições de ensino que fazem estágio no HGVC. A reunião faz parte da estratégia para enfrentamento da Gripe A (H1N1), que vem se alastrando por todo o mundo, e pode atingir o município. Todos os cuidados estão sendo observados para garantir à população o máximo de informações, e para evitar pânico a partir de notícias não oficiais, como vem ocorrendo nos últimos dias. Além disso, os profissionais de saúde estão sendo devidamente instruídos para que observem o protocolo formulado pelo Ministério da Saúde.
A enfermeira Simone Galvão coordenadora do NEH (Núcleo de Epidemiologia Hospitalar) apresentou o protocolo e ressaltou: “Estamos querendo que todos tenham uma conduta única e não aconteçam precipitações relacionadas às informações e assistência ao cliente do HGVC e a população como um todo”.

domingo, 2 de agosto de 2009

Obítos na gripe A

Na análise dos óbitos registrados até 25 de julho (34 no total), observou-se que, dos casos de mulheres com SRAG pelo A (H1N1) que morreram, 26,3% eram gestantes. Entre os outros fatores de risco para morte que se destacam estão doenças cardíacas e hipertensão arterial. É importante lembrar que, em muitas situações, essas enfermidades estão associadas.

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil

Sexta-feira, 31/07/2009, às 15h30 MINISTÉRIO DA SAÚDE - GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS fez a seguinte NOTA À IMPRENSA Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil PRINCIPAIS DESTAQUES :
O Boletim Epidemiológico produzido pelo Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde e divulgado nesta sexta-feira (31), faz uma análise a partir da notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos pacientes infectados pelo vírus influenza A (H1N1) e que apresentaram, além de febre e tosse, dificuldade respiratória, ainda que moderada — quadro compatível com a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) — e dos grupos de risco para desenvolver formas graves da doença. Entre os principais pontos observados no boletim, estão: 1. O nível de gravidade dos casos de influenza A (H1N1) e de gripe comum se mantém semelhantes (19% para a nova gripe e 18,5% para a gripe sazonal), reforçando a indicação de que a abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para os casos de síndrome gripal. 2. Também são semelhantes os principais sintomas apresentados pelos pacientes graves infectados por ambos os grupos de vírus. 3. Doenças respiratórias crônicas e gestação são os principais fatores de risco presentes nos casos de SRAG, tanto em pessoas infectadas pelo novo vírus como pela influenza sazonal. 4. Gestação, cardiopatias e hipertensão são os fatores de risco mais freqüentes entre os pacientes graves por Influenza A (H1N1) que evoluem a óbito. 5. As duas últimas evidências acima reforçam o protocolo de manejo clínico elaborado pelo Ministério da Saúde, e adotado por outros países, Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS), que inclui grávidas e pessoas com doenças cardiovasculares e respiratórias entre os grupos de risco que devem receber o tratamento até 48 horas após o início dos sintomas. 6. Em relação ao boletim anterior (24/7), o índice de pessoas com Influenza A (H1N1) que morreram em relação às que apresentavam algum grau de gravidade caiu de 12,8% para 10,3%. 7. Quem tem pelo menos um fator de risco e doença grave pelo novo vírus tem 3,46 vezes mais risco de morrer, quando comparado com o grupo de pessoas, também com doença grave pelo novo vírus, mas sem fator de risco. Essa evidência também reforça, de maneira cabal, o protocolo de manejo clínico elaborado pelo Ministério da Saúde, que orienta a priorização para os grupos com fatores de risco. 8. Dentre os vírus influenza que circulam atualmente no Brasil, permanece a proporção de 60% do tipo A (H1N1), observada no último boletim. Leia mais:

Saiba mais sobre INFLUENZA

Influenza
CID 10: J10 a J11
ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS
Descrição - A Influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do trato respiratório, com distribuição global e elevada transmissibilidade. Apresenta-se com início abrupto de febre, mialgia e tosse seca. Em geral, tem evolução autolimitada, de poucos dias. Sua importância deve-se ao caráter epidêmico e alta morbidade, com elevadas taxas de hospitalização em idosos ou pacientes portadores de doenças debilitantes crônicas. Recentemente, tem sido destacado seu potencial pandêmico, resultado da emergência, a intervalos de tempo não muito bem definidos, de novos subtipos virais. Isso configura duas situações epidemiológicas distintas, classificadas como Influenza Sazonal e Influenza Pandêmica. Na Influenza Sazonal, os primeiros sintomas costumam se manifestar 24 horas após o contato e, normalmente, a pessoa apresenta febre (> 38ºC), dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza. Pode também apresentar pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. A febre é o sintoma mais importante, com duração em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. Com sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se, em geral, por 3 a 4 dias após o desaparecimento da febre. É comum a queixa de garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir. O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade. Nas crianças, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o aumento dos linfonodos cervicais, quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrintestinais. Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes sem outros sintomas, mas, em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos. Na Influenza Pandêmica, as manifestações clínicas vão depender da patogenicidade e da virulência da nova cepa, podendo variar de casos mais leves até manifestações compatíveis com pneumonia viral primária.
Agente etiológico - Vírus influenza, que são vírus RNA de hélice única, da família Orthomyxoviridae, subdivididos em três tipos antigenicamente distintos: A, B e C. Os vírus Influenza A são classificados de acordo com suas proteínas de superfície (hemaglutinina e neuraminidase) e, periodicamente, sofrem alterações em sua estrutura genômica, o que permite o surgimento de novas cepas e a ocorrência de epidemias sazonais ou, em intervalos de tempo não predizíveis, novas pandemias de gripe. O tipo A é mais suscetível a variações antigênicas, contribuindo para a existência de diversos subtipos e sendo responsável pela ocorrência da maioria das epidemias de gripe. Os vírus Influenza B sofrem menos variações antigênicas e, por isso, estão associados com epidemias mais localizadas. Os vírus Influenza C são antigenicamente estáveis, provocam doença subclínica e não ocasionam epidemias, motivo pelo qual merecem menos destaque em saúde pública.
Sinonímia - Gripe.
Reservatório - Os vírus do tipo B ocorrem exclusivamente em humanos; os do tipo C, em humanos e suínos; os do tipo A, em humanos, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.
Modo de transmissão - O modo mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. O modo indireto também ocorre por meio do contato com as secreções do doente. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. Apesar da transmissão inter-humana ser a mais comum, já foi documentada a transmissão direta do vírus de aves e suínos para o homem.
Período de incubação - Em geral, de 1 a 4 dias.
Período de transmissibilidade - Um indivíduo infectado pode transmitir o vírus no período compreendido entre 2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias após os mesmos.