terça-feira, 28 de julho de 2009

Atualização do Conhecimento

O NEP realizou hoje em parceria com a Farmácia do HGVC, curso de atualização - RECONSTITUIÇÃO, DILUIÇÃO E CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS, COM ÊNFASE EM SISTEMA FECHADO. Tendo como facilitadora a Farmacêutica Nilia Maria Prado.
Proporcionou aos participantes a oportunidade de retirar dúvidas e aprimorar seus conhecimentos.



sábado, 18 de julho de 2009

Influenza A (H1N1)

Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 38°C, tosse, dor de garganta, mialgias, coriza e espirros freqüentes. A grande maioria dos casos é da forma leve e branda e não tem requerido internação hospitalar.
Crianças menores de 2 anos e idosos acima de 60 anos, mulheres grávidas e indivíduos com comorbidades associadas como, diabetes melittus, hemoglobinopatias, pneumopatias, cardiopatias, doenças renais crônicas, com câncer e em tratamento para AIDS ou em uso regular de medicação imunossupressora, constituem em grupo de risco para complicações pela doença.
Se uma pessoa esteve nos últimos dez dias em países onde o número de casos da doença é elevado, como os EUA, o México, a Argentina ou o Chile, e apresentar sintomas deve procurar atendimento médico, evitando a auto-medicação e não transitar por espaços com aglomerados de pessoas. No momento, não se dispõe de uma vacina contra o Influenza A (H1N1) e as medidas de prevenção e controle se restringem a higiene pessoal e evitar locais fechados e aglomerados.
Viajantes que se destinam aos países afetados:
• Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, durante a permanência nos países afetados seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais.
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
• Evitar locais com aglomeração de pessoas.
• Evitar o contato direto com pessoas doentes.
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
• Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
• Não usar medicamentos sem orientação médica.
Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais dos países afetados.

Viajantes procedentes de países afetados:
Caso apresentem febre acima de 37,5ºC e tosse ou dor de garganta acompanhadas ou não de dores de cabeça, musculares, nas articulações e dificuldade respiratória, em um período de até 10 dias após saírem de país afetado pela influenza A (H1N1), devem:
• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
Fonte: MS/SVS (H1N1).

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Influenza A (H1N1) - Protocolo

Diante da pandemia de influenza desencadeada pela circulação, entre seres humanos, do novo vírus da influenza A(H1N1) e com base no conhecimento atual sobre a disseminação mundial deste novo vírus, o Ministério da Saúde produziu este Protocolo com o objetivo de adaptar, destacar, complementar e padronizar as principais ações que constam no Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza (PBPPI), adequando essas medidas a este novo cenário.
A situação epidemiológica atual, no Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente leves, com baixa letalidade. Diante dessa situação, a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando da passagem para o nível seis, estratificou os países em “Com transmissão sustentada”, “Sem ocorrência de casos” e “Em transição” (ainda sem evidências de transmissão comunitária). O Brasil enquadra-se nesta última classificação e as ações propostas pela OMS para os países desse grupo incluem:
I. Manter a notificação de casos laboratorialmente confirmados à OMS, de acordo com o RSI/2005;
II. Descrever de forma detalhada as características clínicas, epidemiológicas e etiológicas dos primeiros 100 casos da influenza pandêmica (ou de tantos quantos for possível), visando aprimorar o conhecimento sobre a expressão da doença;
III. Coletar informação sobre a gravidade dos quadros clínicos da doença;
IV. Abandonar, progressivamente, a busca ativa de contatos, na medida em que a epidemia progride e que esta atividade não agrega informação nova;
V. Adotar medidas de mitigação em antecipação à situação de transmissão sustentada, como:
a. Antecipação e/ou extensão de prazo das férias escolares, quando indicado;
b. Suspensão temporária de atividades em escolas e locais de trabalho, quando indicado pela autoridade de saúde local;
Com a chegada do inverno no hemisfério Sul, como esperado, verificou-se o aumento do número de casos de infecção por este novo vírus e a circulação concomitante com os demais vírus de influenza. A análise dos resultados 3.215 amostras clínicas processadas pelos laboratórios da FIOCRUZ/MS e do Instituto Adolfo Lutz/SES/SP demonstrou que somente 26,2% foram positivas para o novo vírus A(H1N1), 22,6% foram positivas para a gripe sazonal e 51% sequer eram infecções por qualquer vírus influenza .
Este fenômeno aumenta as chances de recombinação genética deste novo vírus, podendo levar ao surgimento de novas ondas epidêmicas e eventual alteração de sua virulência. Esses fatores podem levar ao aumento da demanda por serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares, principalmente por indivíduos com condições de risco para complicações e óbito pela doença.
Durante os últimos dois meses a estratégia de enfrentamento desta ESPII foi baseada em medidas de contenção - identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e no seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual esta estratégia perde importância e efetividade - fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza - requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação.

Desse modo, considerando a discussão acumulada ao longo dos últimos anos e materializada nas orientações técnicas contidas no Plano Brasileiro de Preparação para a Pandemia de Influenza (PBPPI) e a necessidade de aprimorar a vigilância da influenza no Brasil, o Ministério da Saúde atualizou o presente Protocolo, reiterando que apenas os tópicos aqui descritos devem substituir o que consta no PBPPI. As demais medidas devem ser aplicadas conforme as recomendações desse Plano. Como toda normatização, está sujeito a ajustes decorrentes da sua utilização prática e das modificações do cenário epidemiológico. Ressalta-se que ele se aplica ao cenário epidemiológico brasileiro na atual fase pandêmica, de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte: Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional - ESPII
PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Manejo de Via Aérea

Treinamento, conhecimento, habilidade no manejo da via aérea são fundamentais para o profissional de enfermagem e são vitais para o adequado atendimento de pacientes gravemente enfermos.
Objetivando aperfeiçoamento dos conhecimentos, será realizada dia 21 de julho (terça-feira) às 8:30 no auditório do HGVC, aula com a fisioterapeuta Rita Pithon (Coordenadora do serviço de fisioterapia do HGVC).