terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Capacitação em Manejo Clínico da Dengue para equipe do HGVC

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HGVC coordenado pela Enfª Simone Galvão promove capacitação da equipe do hospital no Manejo Clínico da Dengue. As aulas acontecerão no auditório do hospital. Veja a programação:
MANEJO CLÍNICO DA DENGUE PARA MÉDICOS
Data: 01 de março
Horário: 17 horas
Facilitador: Dr. Wesley Burgos
MANEJO CLÍNICO DA DENGUE PARA ENFERMEIROS
Data: 02 de março
Horário: 10 e 16 horas
Facilitadores: Enfermeiros Simone, Iara e Everaldo.
MANEJO CLÍNICO DA DENGUE PARA TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
Data: 02 de março
Horário: 8 e 14 horas
Facilitadores: Enfermeiros simone, Iara e Everaldo com apoio da estudante de enfermagem Cheila

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

HGVC treina equipe de enfermagem em RCP conforme novas diretrizes da American Heart Association 2010


Em favor dos serviços públicos de qualidade, em consonância com a Política Nacional de Educação Permanente aprovada pelo Con­selho Nacional de Saúde, está sendo realizado no HGVC(Hospital Geral de Vitória da Conquista) no período de 14 a 22 de fevereiro treinamento em RCP conforme Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE.
Os treinamentos estão acontecendo diretamente nas unidades de atuação dos profissionais, hoje aconteceu na clínica cirúrgica no turno matutino e acontecerá no turno noturno na clínica médica e cirúrgica.
O objetivo é treinar toda a equipe de enfermagem. O treinamento está sendo realizado pelos estudantes do Programa de estágio não obrigatório nível superior da EESP/SESAB. Este treinamento é um projeto do NEP-HGVC organizado e efetivado por Laio Magno Santos de Sousa e Thais Silva Pereira .
Ênfase permanente em RCP de alta qualidade
As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo:
• Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes).
• Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm), em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetroanteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). Observe que a faixa de 1½ a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da AHA para RCP e ACE.
• Retorno total do tórax após cada compressão
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas
• Evitar excesso de ventilação
Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE continuam recomendando que as ventilações de resgate sejam aplicadas em, aproximadamente, 1 segundo. Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto) e não mais alternadas com ventilações. As ventilações de resgate, então, poderão ser aplicadas à frequência de cerca de uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos (cerca de 8 a 10 ventilações por minuto). Deve-se evitar ventilação excessiva.

Alteração de A-B-C para C-A-B
As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos — consulte a seção Ressuscitação neonatal). Essa alteração fundamental na sequência de RCP exigirá novo treinamento de todos os já treinados em RCP, mas o consenso entre os autores das Diretrizes de 2010 da AHA e os especialistas é de que o benefício valerá o esforço.
Motivo: A vasta maioria das PCRs ocorre em adultos, e as taxas mais altas de sobrevivência à PCR envolvem pacientes de todas as faixas etárias cuja parada/paragem foi presenciada por outras pessoas, com ritmo inicial de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nesses pacientes, os elementos iniciais críticos de SBV são compressões torácicas e a desfibrilação precoce. Na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a via aérea para aplicar respiração boca a boca, recupera um dispositivo de barreira ou reúne e monta o equipamento de ventilação. Com a alteração da sequência para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo (isto é, somente o tempo necessário para aplicar o primeiro ciclo de 30 compressões torácicas, ou, aproximadamente, 18 segundos; quando dois socorristas estiverem presentes para a ressuscitação do bebê ou da criança, o atraso será ainda menor).
A maioria das vítimas de PCR extra-hospitalar não recebe nenhuma manobra de RCP das pessoas presentes. Existem, provavelmente, muitas razões para isso, mas um empecilho pode ser a sequência A-B-C, que começa com os procedimentos que os socorristas acham mais difíceis, a saber, a abertura da via aérea e a aplicação de ventilações. Começar com compressões torácicas pode encorajar mais socorristas a iniciar a RCP.
O suporte básico de vida, normalmente, é descrito como uma sequência de ações, e isso continua válido para o socorrista que atua sozinho. A maioria dos profissionais de saúde, contudo, trabalha em equipe, cujos membros, geralmente, executam as ações de SBV simultaneamente. Um socorrista, por exemplo, inicia imediatamente as compressões torácicas, enquanto outro socorrista busca um DEA/DAE (desfibrilador automático externo) e chama o serviço de ambulância e um terceiro abre a via aérea e aplica ventilações.
Os profissionais de saúde são, novamente, incentivados a adequar as ações de resgate à causa mais provável da PCR. Por exemplo, se um profissional de saúde testemunhar, sozinho, o colapso repentino de uma vítima, poderá presumir que a vítima sofreu uma PCR primária com um ritmo chocável/desfibrilável e deverá acionar imediatamente o serviço de emergência/urgência, buscar um DEA/DAE e retornar à vítima para aplicar a RCP e usar o DEA/DAE. Porém, para uma suposta vítima de PCR asfíxica, como em casos de afogamento, a prioridade seria aplicar compressões torácicas com ventilação de resgate por cerca de 5 ciclos (aproximadamente 2 minutos) antes de acionar o serviço de emergência/urgência.
Duas partes novas nas Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE são: Cuidados Pós-PCR e Treinamento, implementação e equipes. A importância dos cuidados pós-PCR é enfatizada pela inclusão de um novo quinto elo na Cadeia de Sobrevivência de Adultos em ACE da AHA.
Fonte: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE