O
Ministério da Saúde informa que foram confirmados por meio de exames
laboratoriais 16 casos autóctones (dentro do mesmo território) da Febre
Chikungunya no país. As pessoas infectadas não possuem registro de viagem
internacional para países onde há transmissão. Quatorze casos ocorreram no
município de Feira de Santana, na Bahia e outros dois casos no Oiapoque
(Amapá). Outros casos suspeitos estão sendo investigados. O Ministério da Saúde
também registrou, neste ano, 37 casos importados, em pessoas que viajaram para
países com transmissão da doença.
Equipes
do MS já se encontram nos dois estados e estão trabalhando em conjunto com as
secretarias estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia. Além de intensificar ações
de prevenção e vigilância da doença, as equipes dão orientação para a busca
ativa de casos suspeitos e a implementação de ações para reduzir, com maior
rapidez, a população dos mosquitos transmissores. Também faz parte deste
trabalho a orientação de profissionais de saúde quanto ao manejo clínico da
doença e a eliminação de criadouros nas residências.
Doença
- A Febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida
por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e
o Aedes Albopictus os principais vetores. Seus sintomas - febre alta, dor
muscular e nas articulações, cefaleia e exantema - costumam durar de três a 10
dias, e sua letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara e
menos frequente que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os
sintomas, com analgésico (paracetamol), hidratação adequada e repouso.
AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
- Notificar imediatamente os casos suspeitos para o ramal 75322 ou 77-8811-9996
- Solicitação de amostras de soro para encaminhamento ao LACEN. Tempo de coleta: Fase aguda - dentro dos primeiros oito dias de doença; Fase convalescente: entre 10 e 14 dias após a coleta da amostra em fase aguda.
- Maiores informações acesse: www.suvisa.ba.gov.brwww.suvisa.ba.gov.br
- Nota técnica 01/2014