
Equipes
do MS já se encontram nos dois estados e estão trabalhando em conjunto com as
secretarias estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia. Além de intensificar ações
de prevenção e vigilância da doença, as equipes dão orientação para a busca
ativa de casos suspeitos e a implementação de ações para reduzir, com maior
rapidez, a população dos mosquitos transmissores. Também faz parte deste
trabalho a orientação de profissionais de saúde quanto ao manejo clínico da
doença e a eliminação de criadouros nas residências.
Doença
- A Febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida
por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e
o Aedes Albopictus os principais vetores. Seus sintomas - febre alta, dor
muscular e nas articulações, cefaleia e exantema - costumam durar de três a 10
dias, e sua letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara e
menos frequente que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os
sintomas, com analgésico (paracetamol), hidratação adequada e repouso.
AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
- Notificar imediatamente os casos suspeitos para o ramal 75322 ou 77-8811-9996
- Solicitação de amostras de soro para encaminhamento ao LACEN. Tempo de coleta: Fase aguda - dentro dos primeiros oito dias de doença; Fase convalescente: entre 10 e 14 dias após a coleta da amostra em fase aguda.
- Maiores informações acesse: www.suvisa.ba.gov.brwww.suvisa.ba.gov.br
- Nota técnica 01/2014
De
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2004, o vírus havia sido
identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013 foi registrada
transmissão autóctone em vários países do Caribe e, em março de 2014, na
República Dominicana e Haiti. Nos meses seguintes, diversos países da América
Central e da América do Sul também registraram surtos de Chikungunya, inclusive
os que fazem fronteira ao norte com o Brasil. Isso ocorre porque os mosquitos
transmissores da doença são muito disseminados em todas as áreas tropicais do
mundo.
Desde 2010, quando o Brasil registrou três casos importados (contraídos no exterior) da doença, o Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do vírus causador da Febre Chikungunya. Com a confirmação dos casos no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnóstico da doença.
Desde 2010, quando o Brasil registrou três casos importados (contraídos no exterior) da doença, o Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do vírus causador da Febre Chikungunya. Com a confirmação dos casos no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnóstico da doença.
A
medida básica de prevenção da Febre Chikungunya é o combate aos mosquitos
transmissores. As mesmas ações que previnem a dengue são capazes de prevenir
também a Febre Chikungunya.
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