domingo, 9 de junho de 2013

INFLUENZA

INTENSIFICANDO AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) requer cuidados específicos
A proximidade do período de ocorrência da influenza no Brasil, a diversidade de vírus sazonais mais virulentos que os habituais e a grande mobilidade de pessoas no mundo contemporâneo. Estas são algumas das razões pelas quais se fazem necessários alguns cuidados específicos para prevenção e controle da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por influenza.
Para assegurar o manejo adequado, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) recomenda às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, além de investigarem e seguirem as recomendações para a prevenção e controle para síndrome gripal (SG)  e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas por influenza, investigar todos os casos de SRAG em pessoas que estiveram em outros países até 10 dias antes do início dos sintomas.
As recomendações específicas para cada agente etiológico sobre as medidas de vigilância e controle se encontram em informes específicos da página da SVS. O material disponibilizado visa minimizar possíveis danos que a influenza sazonal seja por novo subtipo ou ainda outros vírus respiratórios - possa causar à população.
Vírus circulantes
Neste período de início de sazonalidade da influenza, observa-se a circulação dos vírus sazonais Influenza A (H1N1) 2009 pdm, Influenza A H3N2 e do vírus Influenza B, com diferente intensidade, em todas as regiões brasileiras. Tanto o H1N1 2009 pdm como o H3N2 são vírus sazonais de maior patogenicidade e podem ocasionar maior número de casos de SRAG.
Em setembro de 2012, foi detectada, na Arábia Saudita, a circulação de um novo coronavírus, que, apesar de ter causado poucos casos até o momento, já atingiu vários países na península arábica e continua a causar aglomerados de casos de SRAG, que apresentam alta letalidade. Entretanto, a fonte de infecção é desconhecida e não há evidência de transmissão inter-humana.
Já em abril de 2013, na China, foram identificados casos de influenza por um novo subtipo viral, denominado Influenza A (H7N9), causando SRAG em pessoas de todas as faixas etárias. Apesar da elevada taxa de letalidade, ainda não há evidência da fonte de infecção. A transmissão inter-humana, até agora, também é considerada improvável.

15/05/2013
Os coronavírus humanos são conhecidos desde meados dos anos 1960 e identificados como vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.
EM 2002 a 2003, ocorreu um surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por um novo coronavírus, cuja doença respiratória grave ficou conhecida como SARS. Nesta época foram confirmados mais de oito mil casos e cerca de 800 óbitos.
Recentemente foi isolado outro novo coronavírus (nCoV), na Arábia Saúdita, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada e ainda não conhecido, até então, como agente de SRAG humana.
O primeiro caso isolado foi em abril de 2012 e o último foi 03 de maio de2013. Atualmente há 30 casos confirmados e 18 óbitos, cuja ocorrência se deu na Jordânia, Arábia Saudita, Qatar e Reino Unido. Embora este nCoV seja geneticamente semelhante ao SARS-COV, com base nas informações atuais, este novo vírus parece não ser transmitido de forma sustentável entre as pessoas, ao contrário do vírus da SARS.
Mediante a emergência de um novo vírus respiratório e considerando-se as recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), as vigilâncias dos estados e municípios, bem como os serviços de saúde da rede privada,devem ficar alertas aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, em pessoas que estiveram nos países citados (Arábia Saudita, Barein, Iraque, Irã, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Territórios Palestinos, Qatar, Síria, Emirados Árabes e Iêmen) ou mantiveram contato com pessoas doentes confirmados ou suspeitos de SRAG por nCoV procedentes destas áreas.
A pesquisa de Coronavirus deve ser considerada sempre que ocorrer um caso de SRAG, na qual o paciente tenha tido a exposição destacada acima.
Para fins de Vigilância Epidemiológica deve-se considerar:
DEFINIÇÃO DE CASO DE SUSPEITO DE SRAG por nCoV
Pessoas com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com febre >38º C, com clinica, radiologia ou histopatologia apresentando evidência de doença pulmonar parenquimatosa, proveniente de países com transmissão ou com contato com caso confirmado, dentro dos últimos 10 dias, antes do início dos sintomas.Países que registraram transmissão são: Arábia Saudita, Barein, Iraque, Irã, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Territórios Palestinos, Qatar, Síria, Emirados Árabes e Iêmen.
Definição de CASO CONFIRMADO
Caso que atende a definição de caso suspeito e que tem confirmação laboratorial para infecção pelo novo coronavírus.
Diagnóstico Laboratorial: Todos os casos suspeitos devem ter amostra de secreção respiratória colhida e enviada ao LACEN. O laboratório de referência nacional para vírus respiratório já tem condições de realizar o diagnóstico viral.
TRATAMENTO E VACINAÇÃO
Até o momento não existem recomendações sobre vacinas ou tratamentos específicos para doenças causadas pelo nCoV. A internação e o suporte ventilatório para os pacientes com sintomas graves é o recomendável. Demais orientações sobre o Manejo Clinico dos pacientes, estão disponíveis na página da OMS.
MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO
Embora não haja evidência de transmissão inter-humana, recomenda-se o isolamento respiratório.
RECOMENDAÇÕES
Não há nenhuma restrição ao comércio ou viagem ao Oriente Médio.
Diante de casos suspeitos, deve-se notificar imediatamente à secretaria de saúde do município, estado ou diretamente ao Ministério da Saúde por um dos seguintes meios:
Telefone: 0800-644-6645
E-mail: notifica@saude.gov.br
MAIS INFORMAÇÕES
Organização Mundial da Saúde – OMS

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