A referência de atuação em assistência regional no SUS, ensino, pesquisa e extensão evidenciam o papel estratégico da rede própria estatal no cenário da saúde pública baiana. Para conhecer as atividades desenvolvidas no Hospital Geral de Vitória da Conquista - HGVC, Hospital Crescêncio Silveira e Hospital Afrânio Peixoto, que atuam 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) recebemos a visita do médico moçambicano Narciso do Hospital da cidade de Maputo, acompanhado do Prof. Dr. Jackson Pró Reitor de Assuntos Internacionais da Universidade Estadual da Bahia - UESB.
As visitas ocorreram dia 12 e 19 de março de 2024 com objetivo conhecer o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), o maior sistema público de saúde do mundo que proporciona acesso gratuito, universal e integral a todos, brasileiros em termos de serviços de saúde, desde atenção básica e saúde da família até a atenção hospitalar com cirurgias de alto risco e transplantes.
A enfermeira Juliana Oliveira (Coordenação de Ensino e Pesquisa) que proporcionou e acompanhou a visita destacou como “a visita internacional pode se transformar em estreitamento de laços para trocas efetivas de conhecimento e aprimoramento de sistemas de saúde partindo do SUS como referência e de nossa micro política institucional”.
O médico Narciso declarou ter vindo ao Brasil também para verificar como o sistema de saúde funciona para toda população pois
em Moçambique, a assistência é feita por meio do Sistema Nacional de Saúde (SNS) que beneficia todo o povo moçambicano, no entanto o alcance do é reduzido nas zonas rurais comparativamente a zona urbana. A gratuitidade é somente para um conjunto de serviços de saúde e uma taxa simbólica para internamento e tratamento ambulatório é cobrada.
Revela também, nosso visitante que o nível de pobreza, falta de fontes de rendimento estáveis e conjugado com os níveis de desemprego no país, os valores instituídos pelas taxas nos serviços de saúde, por mais baixos que sejam afetam o acesso aos serviços de saúde, na medida que que essa taxa é acrescida a outros custos tais como medicamentos, consulta, transporte e alimentação deixa grande parcela população desassistida precisando que Moçambique avance no direito à saúde e expansão do sistema nacional para toda população.
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