O evento reuniu profissionais da saúde, gestores, acadêmicos e representantes de instituições parceiras para debater avanços, desafios e estratégias que envolvem todo o processo de doação e transplante.
Durante o credenciamento, os participantes foram recepcionados pelo cantor Maurício Sena, que embalou o início do congresso com voz e violão, proporcionando um momento de integração e descontração.
Na mesa de abertura, estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da COSET/SESAB, da Diretoria Geral do CHVC, da OPO Sudoeste e do CREMEB, reforçando a importância da união institucional para o fortalecimento da política de transplantes.
A primeira palestra foi ministrada pelo coordenador Estadual de Transplantes da Bahia (COSET/SESAB), Eraldo Moura, que abordou a “História da Doação e do Transplante e a Situação Atual do Programa de Transplantes no Brasil, na Bahia e no Sudoeste Baiano”.
Na sequência, a Dra. Edney Nascimento Matos, médica coordenadora da OPO Sudoeste, apresentou um panorama sobre a legislação vigente no Brasil e em outros países. Já o Dr. Luís Claudio Menezes Carvalho, representante do CRM-VCA, destacou o papel do profissional médico no diagnóstico de morte encefálica.
A programação seguiu com a palestra da enfermeira América Carolina Brandão de Melo Sodré, que trouxe reflexões sobre as etapas do processo de doação e transplante, ressaltando avanços e desafios. Em seguida, a enfermeira Tayara Sampaio compartilhou a experiência exitosa da OPO Feira de Santana como modelo de busca ativa regional.
O primeiro dia foi encerrado com a apresentação da enfermeira Janaina Silva, coordenadora da OPC-HOC, que destacou os “Desafios e avanços do programa de Doação de Córneas no Sudoeste da Bahia”, e da enfermeira Geovana Magestade, que apresentou a experiência da CIHDOTT do Hospital Prado Valadares.
O segundo dia começou com a palestra da médica intensivista Lívia de Assunção Melo (HGVC), que discutiu “O Diagnóstico de Morte Encefálica nos Tempos Atuais”. Na sequência, foi realizada a mesa-redonda sobre a manutenção do potencial doador de órgãos, com contribuições do médico intensivista Murilo Lemos das Virgens (CHVC), do enfermeiro José Coqueiro Neto (OPO CHVC) e do fisioterapeuta Marcos Vinícius da Rocha Bezerra (UTI CHVC).
Outra mesa-redonda trouxe o debate sobre o acolhimento e a entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos, com a psicóloga Karine Barbosa Santos e a coordenadora da CET-BA, Regina Helena Vasconcelos, que detalhou os aspectos legais da autorização familiar.
Encerrando a programação, a mesa-redonda “Do Diagnóstico ao Transplante” contou com a participação de especialistas em nefrologia. O médico Igor Thiago Alvim Cardoso abordou a oferta de tratamento para Doença Renal Crônica (DRC) no Sudoeste Baiano; o médico Washington Luís Viriato Sampaio apresentou a trajetória do paciente da DRC até o transplante renal; e a médica Maria Teresa Araújo de Lorenzo Barcia, do CHVC, trouxe reflexões sobre o percurso dos pacientes no pré e pós-transplante.
O congresso foi marcado por ampla troca de conhecimentos, relatos de experiências bem-sucedidas e pelo fortalecimento da rede de profissionais que atuam direta ou indiretamente no processo de doação e transplantes na Bahia.
O II Congresso de Transplantes de Órgãos e Tecidos do Sudoeste da Bahia reforçou a importância do diálogo interdisciplinar e da sensibilização da sociedade sobre a doação, reafirmando o compromisso de transformar a solidariedade em vida.
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